quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Randon tem faturamento recorde em 2011

As perspectivas do Grupo Randon para 2011 foram rondadas de incertezas, principalmente, porque o setor duvidava que o Brasil repetiria o ano de 2010, quando as vendas estiveram muito aquecidas, os Estados Unidos não davam sinais de recuperação econômica e havia preocupação com a restrição nas linhas de créditos para bens de consumo. "Porém, 2011 nos trouxe surpresas com a quebra de vários recordes", afirmou Aston Schimitt, diretor Corporativo e de Relações com Investidores da companhia.
Em 2011, a fabricante, que detém pouco mais de 30% do mercado de reboques e semirreboques, registrou um faturamento bruto total (sem a eliminação das vendas entre empresas) de R$ 6,38 bilhões, o maior de sua história. De acordo com o executivo, este desempenho foi impulsionado pela alta das vendas de caminhões - motivada em grande parte pelo adiantamento de compras em função da entrada do Euro 5 (mais caro que a tecnologia anterior) - além disso, as exportações apresentaram números acima do esperado pela empresa.
A perspectiva era que as vendas ao exterior somassem US 250 milhões no ano passado, porém com a recuperação do mercado americano, o faturamento nas exportações chegou a US$ 294 milhões, crescimento de 22,5% sobre 2010. A importância da recuperação dos Estados Unidos é grande para a companhia, já que o Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), bloco econômico, a qual Estados Unidos faz parte, representa 28% dos negócios da Randon no exterior.
Outro aspecto, que contribuiu para este desempenho, foi o bom resultado obtido no segmento ferroviário, a Randon produziu 913 vagões em 2011, chegando a uma participação de 16% de mercado. Além disso, o setor de veículos especiais, fora-de-estrada, motivado pelas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) apresentou bons números, superando em 11% os valores obtidos em 2010.
Com um crescimento mais modesto, o EBITIDA da fabricante chegou a R$ 556,7 milhões, alta de 2,8% sobre 2010. De acordo com Schimitt, estes valores tiveram o impacto do encarecimento da mão-de-obra, a planta de Caxias do Sul teve que ajustar os salários dos funcionários em 9%. Porém não foi somente o dissídio dos empregados que afetou o índice, o executivo explica que a diferença entre o preço do insumo, mais caro, e do produto final influenciaram neste número final.
Como dito, anteriormente, o ano passado foi de recordes para a fabricante e o lucro liquido também registrou marca histórica com um montante de R$ 269,1 milhões, incremento de 7,9% sobre 2010, melhor resultado da companhia em todos os tempos. “Apesar dos problemas nacionais (infraestrutura, alta tributação, real valorizado, entre outros), o País ainda segue sendo uma base muito interessante para a manufatura de veículos comerciais. Isso explica o nosso desempenho e o interesse de empresas internacionais no Brasil”, destaca o executivo.
Ao passo que o lucro avançou, o endividamento também, a empresa chegou a uma divida liquida de R$ 383 milhões, aumento de 440% sobre o ano anterior. Schimitt, no entanto, afirma que não há motivos para preocupação e afirma que, no Brasil, as empresas trabalham com níveis muito conservadores neste tipo de índice, o executivo ainda ressalta que os investimentos da companhia subiram expressivamente, durante 2011, chegando a R$ 248,3 milhões, incremento de 33,4%.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mercedes lança Linha 2012 do Axor com câmbio automático

Entre os itens em veículos que dão mais conforto ao motorista, certamente o câmbio automático é campeão. E pensando nisso, a Mercedes-Benz introduziu na linha 2012 dos caminhões pesados Axor o PowerShift, câmbio totalmente automatizado, sem pedal de embreagem. Este sistema de avançada tecnologia, já consagrado nos extrapesados Actros, passa a ser item de série nos modelos Axor rodoviários equipados com motor acima de 330 cv.
“A grande vantagem do sistema automatizado de troca de marchas é a otimização do consumo de combustível. Além disso, o PowerShift tem potencial para minimizar as diferenças de condução entre os motoristas de uma frota, aproximando os menos experientes aos melhores, fazendo com que a média de consumo da frota melhore significativamente”, afirma Joerg Radtke, gerente de Marketing de Produto Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. “Isso resulta em menor custo operacional, assegurando mais rentabilidade para os nossos clientes”.
Os ganhos econômicos proporcionados pelo PowerShift são ainda maiores. Sem anéis de sincronização, as engrenagens são mais largas e robustas, demandando um menor custo de manutenção. Aliado à redução de peso, isso também otimiza o custo operacional. Além disso, a tecnologia aumenta o conforto da dirigibilidade, ao realizar os engates de forma precisa, rápida e suave. Sem o pedal de embreagem, o sistema elimina esforços, com menor fadiga do motorista, que pode ficar mais atento a outros itens de desempenho e segurança da condução do caminhão.
O motorista conta ainda com fácil visualização no painel de instrumentos de qual marcha está engatada. A qualquer momento, ele pode assumir a operação, ou seja, selecionar o engate de marcha desejado por meio da alavanca de seleção semelhante a um “joystick”, iniciando a sua própria condução, se assim desejar. Mesmo assim, o sistema é totalmente protegido, a fim de evitar qualquer tipo indevido de condução, como, por exemplo, um sobregiro do motor.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

JSL fechou R$ 1,8 bilhão em novos contratos no ano passado

A JSL, operadora logística líder de mercado em receita líquida, terminou 2011 com R$ 1,8 bilhão em novos contratos, recursos a serem captados ao longo de 8 anos. Dos R$ 638 milhões negociados no segundo semestre, 58% são novos clientes.
Nos novos negócios, a maioria dos contratos está concentrada nos segmentos de transporte de passageiros, mineração, químico, automotivo e agrícola. Os serviços dedicados e gestão de terceirização representam 82% do volume global negociado
Os novos contratos de 2011, com valor global de R$ 1,8 bilhão, demandaram investimentos na ordem de R$ 420 milhões, dos quais cerca de R$ 290 milhões foram realizados naquele mesmo ano, enquanto o restante de R$ 130 milhões será em 2012.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Brasil está atrasado em controle ambiental no setor de autos

O caminhão, que sempre foi visto como o vilão na emissão de gases que provocam o efeito estufa, agora quer mudar sua imagem. O objetivo é trazer a sustentabilidade também para o dia a dia dos veículos pesados, mesmo com atraso em relação aos outros países como a Europa, por exemplo, que já caminha para a legislação Euro 6. O Brasil implementou, em janeiro deste ano, o Proconve 7, equivalente ao Euro 5. O sistema só consegue rodar com um combustível dez vezes mais limpo que o atual, o diesel com teor máximo de enxofre de 50 ppm (partes por milhão).
Para atender às novas normas, os fabricantes têm investido altas cifras em ações ambientais para diminuir os impactos que seus produtos provocam no meio ambiente e mudar de vez esse rótulo.
A sueca Volvo entrou na busca para evitar o desperdício, utilizar constantemente energias renováveis e devolver água tratada ao meio-ambiente. "Há muitos anos, a companhia tem apresentado uma forte preocupação com o meio-ambiente. Todos os nossos trabalhos visam melhorias nesse segmento", falou ao DCI o gerente de vendas da Volvo do Brasil, Álvaro Menoncin. 
Além dessas atitudes, consideradas básicas por especialistas, outras ações ainda precisam ser praticadas pelas montadoras. "Trocamos vários processos de produção como a solda, por exemplo, bastante agressiva ao meio-ambiente, para diminuir a emissão de gases do efeito estufa", garante Menoncin.
De acordo com o gerente de comunicação de veículos comerciais da Mercedes-Benz, Valter Oliveira, os processos produtivos da empresa são constantemente reavaliados. "A nossa produção está mais limpa e conta com a reciclagem dos materiais", afirma.

Produtos verdes
A adequação à sustentabilidade passa por outra exigência, que é a fabricação de produtos que agridam menos o meio-ambiente, como é o caso do motor Euro 5. "A Volvo só adaptou ao País uma tecnologia que já usava há alguns anos na Europa", afirma Menoncin. Ele destaca que, no velho mundo, a Volvo já vendeu cerca de 250 mil veículos com essa tecnologia, que deve ser ainda mais rigorosa para os próximos anos por exigência das legislações locais de cada país.
Já a mais recente aposta da Mercedes é o chamado diesel de cana, extraído da matéria-prima do açúcar. "Somos a primeira empresa a pesquisar esse tipo específico de combustível alternativo", afirma o gerente senior de desenvolvimento de motores do Grupo Daimler, Gilberto Leal. Ele explica que, desde a plantação da cana de açúcar até o combustível no tanque, esse diesel reduz em até 92% a emissão de CO2 comparado ao comum. "Frotas de ônibus de São Paulo e do Rio de Janeiro já estão sendo testadas com o diesel da cana, com resultados animadores", diz.
O cenário mundial revela que o cerco está se fechando, cada vez mais, contra a indústria, considerada um dos grandes "vilões" da sustentabilidade. Mais do que preocupação, as empresas precisam mostrar resultados satisfatórios tanto para acionistas como para autoridades ambientais.
FONTE: DCI

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

PRF-GO apreende 63 caminhões trafegando em horário proibido

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 63 caminhões nas rodovias goianas no período da tarde e noite da sexta-feira (17). As apreensões fazem parte da regra imposta pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) de restringir o tráfego de veículos pesados nas estradas durante o feriado de carnaval.
De acordo com a PRF, a medida tem como objetivo evitar que acidentes aconteçam. “Como são veículos longos, eles podem causar grandes congestionamentos e até acidentes nas rodovias de pista simples”, explica o inspetor Newton Moraes.
A medida vale para caminhões com mais de três eixos, nos trechos de pista simples que dão acesso às principais cidades turísticas de Goiás. A restrição não atinge os transportadores de cargas com data de vencimento estipuladas.
O inspetor explica que as carretas estão nos 14 postos da PRF em todo o estado. O motorista infrator deverá pagar multa de R$ 80 e perderá quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os veículos voltarão a circular a partir do meio-dia deste sábado e serão impedidos novamente na terça-feira (21), das 16h às 24h.
FONTE: G1 GO

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Os grandes entraves no Transporte Rodoviário de Cargas

Entra ano, sai ano e os entraves no Transporte Rodoviário de Cargas permanecem os mesmos. Existem soluções para que estes entraves sejam solucionados? Quais são as soluções SPRs, ou, simples, possíveis e rápidas?

1- Excessivo número de empresas no setor, o que provoca acirramento da competição e perda no poder de barganha junto aos Clientes;
Em 2007, cerca de 634.471 transportadores haviam concluído seus registros no RNTRC, em 2011, este número subiu para 1.285.343, crescimento superior a 54%, mesmo tendo como base um crescimento de 42% no PIB no mesmo período. Esta situação derruba o valor do frete, chegando inclusive a provocar margens negativas.
A solução é o aumento das dificuldades de abrir uma empresa de transporte de cargas, exigindo que o interessado seja profissional oriundo da área, e não somente um oportunista a procura de ganhos fáceis, diminuindo o saturamento do setor.

2- “Comoditização” do produto transporte;
Hoje, devido à concorrência, reforçada principalmente pelo autônomo, tanto faz para um embarcador se vai carregar com X ou Y, importando somente o preço oferecido.
A primeira solução para este problema é a especialização da transportadora em uma determinada área, grãos a granel, cargas fracionadas com alta capilaridade, químicos classificados, etc., aliada a oferta de diferenciais competitivos no ramo de atuação, como: Prazos reduzidos de entregas, amplitude de atendimento, confiabilidade nas informações e credibilidade, oferecendo algo que os concorrentes não oferecem, sem prejudicar o preço final.
A segunda é preparar o autônomo de forma a conscientizá-lo da necessidade de saber se o frete recebido cobre os custos e remunera de forma adequada seu trabalho, e capacitando-o a fazer os cálculos necessários.

3- Má conservação das estradas;
A degradação da malha rodoviária acarreta aumentos de custos operacionais em até 40%, gastos adicionais com combustíveis até 60%, e tempos de viagem maiores em até 100 %.
Apesar de ser considerado o grande vilão, o pedágio que acompanha obrigatoriamente as privatizações das estradas, possibilita um ganho real em todos os itens citados, já que a conservação das estradas melhora, e o valor, por lei, é responsabilidade do embarcador.
Os cartões pré pagos são eficientes aliados para cumprir esta tarefa. Os dispositivos tipo “sem parar” poderiam ajudar, usando também o sistema pré pago, cujos depósitos seriam feitos pelos embarcadores para cobrir o trecho entre origem e destino do frete.

4- Roubo de cargas;
Atualmente, o roubo de cargas vêm diminuindo ano a ano. O declínio se deve não à maior estrutura do Estado no quesito segurança, e sim aos pesados investimentos que foram feitos pelas empresas, que chegaram a absurdos 15% do faturamento, e que obrigatoriamente continuam.
A simples exigência do porte de uma autorização do dono do veículo, com firma reconhecida em cartório, autorizando o motorista a conduzir o dito veículo, combinado com uma maior fiscalização contribuiria para diminuir o crime.

5- Pesada carga tributária;
Consome cerca de 30% do faturamento das empresas. Além dos 61 tributos existentes no Brasil, as empresas ainda gastam algo equivalente a 1% de seu faturamento para garantir o cumprimento das 93 obrigações fiscais acessórias, materializadas em livros, declarações, guias, formulários, etc.
A tão esperada Reforma Tributária, aliada a um olhar mais justo ao setor ajudaria a mudar o panorama.

6- Pouca carga de retorno;
O desequilíbrio na produção brasileira faz com que o PIB esteja concentrado nos Estados do Sul e Sudeste, que juntos representam cerca de 75% do total. Isto resulta em uma grande necessidade de envio de cargas às regiões menos produtivas, que não oferecem cargas de retorno na mesma proporção.
Esta baixa oferta obriga transportadores a aceitarem fretes de retorno que muitas vezes, não remunera nem mesmo o combustível gasto.
O investimento na produção nos Estados menos produtivos ajudaria a equilibrar o quadro, além de gerar empregos e melhor distribuição de renda.

7- Avançada idade da frota;
A frota estimada é de aproximadamente 2.673.691 veículos automotores de carga, sendo que aproximadamente 1.600.000 com idade superior a 15 anos.
Além de exigirem maiores custos, esta frota também contribui para aumentar os acidentes, que atualmente consomem mais de R$10 bilhões.
É inacreditável que taxis sejam vendidos sem recolherem impostos e sejam amplamente financiados, enquanto caminhões, que escoam a produção, são taxados com altos índices e financiados com altos juros. A simples redução nos impostos, aliada à disponibilidade de crédito com juros subsidiados promoveria a renovação da frota, que traria benefícios imediatos, tais como: Melhora na qualidade do ar, redução no número de acidentes, maior eficiência com conseqüente diminuição nos tempos de transferências e economia no consumo de Diesel, que custa caro para o país.
O País precisa fazer com que o Procaminhoneiro funcione, e consiga atingir principalmente o autônomo.

8- Altos tempos para carga e descarga;
Não permite o total aproveitamento dos veículos, diminuindo o faturamento. O embarcador e o recebedor acabam transformando os veículos em armazéns ambulantes, e o mais grave, na maior parte das vezes não pagam por isso.
Mais uma vez, é só fazer cumprir a lei. É preciso criar uma ouvidoria para receber denúncias na ANTT, e que por sua vez, os fatos sejam apurados e punidos quando necessário.

9- Excesso de peso
Os males do excesso de peso não dizem somente a degradação das estadas e dos veículos. Além de ser um sério risco à segurança, ele diminui a ocupação dos veículos, contribuindo para nivelar o preço do frete para baixo.
A implantação e manutenção das balanças são, aliadas a uma severa legislação, a forma mais eficaz de combater esta prática.
Se um veículo flagrado com excesso de peso tivesse o dito excesso apreendido pelo poder público e levado a leilão, faria com que o embarcador não tivesse coragem de continuar com esta prática.
As multas, quando ocorrem, são relativamente baixas, e os embarcadores e transportadores que são coniventes com esta prática sabem exatamente em quais rodovias eles podem circular em função da não existência de fiscalização.
Chegou a hora do Estado atuar com vigor no TRC, já que a matriz de transporte deverá continuar com predominância superior a 60% para o setor, caso contrário, o colapso será inevitável.
FONTE: Transpoonline

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Trabalho sob pressão

O carreteiro amanhece e anoitece sob pressão, numa rotina desgastante de compromissos profissionais a serem cumpridos, sem falar nos inevitáveis problemas domésticos que precisam ser resolvidos resultando em situações que são potencializadas e acabam se refletindo diretamente no seu bem-estar físico e mental. Essa pressão, geradora de estresse – aliada aos maus hábitos alimentares e falta de exercícios físicos decorrentes da atividade – é prejudicial à saúde, como todos sabem. Porém, as mudanças climáticas que acontecem durante as viagens, de uma região para outra, ou mesmo das estações do ano, também se constituem num risco para a saúde do carreteiro.
De acordo com o médico Allan Pierre Foltz, 36 anos e 12 de medicina de família, é no Verão que pessoas que precisam enfrentar o seu dia a dia em condições estressantes ficam sujeitas a sofrerem distúrbios com mais facilidade. “Um deles é hipohidratação, por isso é importante que motoristas e viajantes em geral prestem muita atenção ao consumo adequado de líquidos, não só água, mas também de sucos e bebidas ricas em sais minerais que auxiliam na fixação da água no organismo”, aconselha. Lembra que o uso constante de ventiladores e ar-condicionado refrescam, mas também acelera o processo de perda de líquido pelo corpo, pois ajuda na evaporação do suor, e essa perda muitas vezes não é notada pela pessoa. “Água, sim, porém somente filtrada ou mineral, ao contrário o risco de contaminação é grande”, adverte o médico.
Destaca, também, a preocupação com alimentos contaminados. “Bares e restaurantes nem sempre têm condições adequadas de higiene, então não se pode descuidar, com atenção especial para alimentos manipulados, fritos e até mesmo assados. O ideal é preferir alimentos frescos ou refrigerados”. Segundo ele, mesmo tomando todos os cuidados, se o viajante contrair alguma patologia intestinal, onde o principal sintoma são as fezes líquidas – deve ser feita a hidratação com sais de reposição oral e, se necessário, procurar auxílio médico. “A grande maioria das síndromes diarréicas são de fácil tratamento, mas se houver sangramento ou febre, um médico deve ser consultado com urgência”, explica. E lembra que, como nesta época do ano a incidência solar é maior, deve ser redobrado os cuidados de proteção da pele, com a utilização de protetor solar em todas as partes do corpo expostas a luz, mesmo que não estejam diretamente ao sol, como mãos, rosto, orelhas e principalmente o pescoço. Lembra que a ação do protetor é de aproximadamente quatro horas e, se houver muita sudorese, esse período encurta para duas horas. Acrescenta que o Fator de Proteção Solar (FPS) deve ser de no mínimo 30, dependendo da cor da pele, e para os mais brancos o ideal é o FPS 60.
Mesmo sem ainda ter consultado um médico, o carreteiro Valdir Ruiz Diniz disse que não estava bem de saúde. Natural de Maringá/PR, 30 anos de idade, seis de volante, e dirigindo um caminhão tanque 2008 no transporte internacional, ele confessou na ocasião que só esperava chegar à sua casa para fazer um check-up médico. Contou que sentia tonturas frequentes, atribuindo o problema à pressão. Já foi obrigado a parar o caminhão com medo de sofrer um acidente. Lembra que apesar de ser novo, sofre muito com qualquer mudança de temperatura. No Inverno por causa da bronquite, precisa fazer inalações. E no Verão sofre com diarréias constantes, que combate com água e limão ou água e maizena. Afirma que cuida da alimentação, come bastante frutas e só toma água mineral. Concorda que tem andado muito estressado com o trabalho e com problemas familiares, pois se separou da mulher há pouco e tem filhos. Além disso, “as longas esperas nas aduanas e a falta de respeito desse povo com o motorista de caminhão vão deixando a gente nervosa”, afirma.
Adriano Lopes Pereira, 38 anos e oito de profissão, natural de Itaqui/RS, cuida da saúde, evitando se expor aos extremos de temperaturas no Inverno ou Verão. Previne-se com vacinas antigripais, tem os lugares certos para a alimentação, só toma água mineral. Diz que pelo menos uma vez ao mês verifica a pressão arterial e faz um exame médico completo a cada ano. O último check-up foi há seis meses e há quatro está usando óculos porque sentia muitas dores de cabeça. O oftalmologista receitou um tipo de lente especial que resolveu o problema. Agora está tudo bem, afirma. Garante que é preciso estar atento e não facilitar. “Quem está no trecho não pode adoecer”, afirma.
Sandro Odinei dos Santos Rodrigues, natural de Uruguaiana/RS, tem 27 anos e três de profissão. Trabalha com um caminhão 86 trucado e viaja entre São Paulo e Argentina. Segundo ele, no Inverno se resfria com facilidade. Se cura com remédios comuns e de vez em quando um chá caseiro. No Verão fica sempre doente do estômago e com diarréias frequentes por causa da alimentação e da água, principalmente na Argentina, diz ele. Nem sempre dá para escolher um lugar adequado para as refeições e muitas vezes come um sanduiche ou pastel e volta para a estrada. Sempre que possível leva frutas e água mineral na cabina, mas “nem sempre é possível”, brinca. Já está acostumado com esses inconvenientes, os quais sabe as causas, mas vai levando enquanto der e se curando com remédios caseiros e ” sempre tomando muita água para não ficar desidratado”, conforme afirma.
Glauber Slaviero é natural de Tapejara/RS, tem 35 anos, 15 de volante e trabalha com um caminhão 2003 viajando entre os países do Mercosul e os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Ele afirma que sofre mais nos meses de Verão – a não ser nos rigores do Inverno na travessia dos Andes – quando padece de dores de barriga constantes causadas pela água salobra ou alimentação estragada. Prefere cozinhar, mas nem sempre dá tempo. Então é preciso se contentar com um pastel e uma xícara de café com leite. “Às vezes não dá para escolher um lugar adequado para as refeições e é preciso se contentar com o que aparece”, afirma. Por isso, costuma levar frutas e água mineral na cabina para as emergências. Também se ressente de resfriados frequentes no Verão, quase sempre pelo fato de nos dias de muito calor dirigir sem camisa e com o vidro aberto, fazendo com que o corpo esfrie muito rapidamente com a evaporação do suor, acabando num resfriado. Lembra que anualmente passa por exame médico completo por exigência da empresa e sempre que vê serviços de atendimento nas praças de pedágios, verifica a pressão e faz todos os exames disponíveis. Fuma eventualmente e não bebe. “Afinal, não dá pra brincar com a saúde, garante.
O carreteiro Alexandre Fonseca de Oliveira, 33 anos e oito de direção, natural de Londrina/PR, trabalha no transporte internacional dirigindo um caminhão 2008. Tem boa saúde e dificilmente fica resfriado. Prefere o clima quente, mas já acostumou com o frio de tanto atravessar as Cordilheiras dos Andes. Diz cuidar da alimentação consumindo apenas alimentos saudáveis, frutas, verduras e legumes. “Tomo bastante água e sempre mineral, porque a de torneira, nos postos de combustíveis, é terrível”, comenta. Na Argentina, a situação é pior, segundo diz. Entre os cuidados que Alexandre toma para preservar a saúde, também está incluída a perfeita regulagem do ar quente ou do frio da cabina, conforme as circunstâncias, mas sempre mantendo um equilíbrio com o ar externo ou mantendo o ambiente úmido. Fez um exame médico completo há seis meses e está tudo em ordem. E, como não fuma e não bebe, acredita que se continuar assim, não terá com o que se preocupar por algum tempo. Mas, como nada é perfeito, lembra que há alguns meses comeu num restaurante no Nordeste e ficou mal da barriga. “Alguma coisa estragada”, raciocina.
Igualmente com boa saúde e comendo de tudo, sem preocupações com o Inverno ou Verão, o carreteiro Neivo Antônio Barreta, 43 anos e 18 de profissão, natural de Sananduva/RS, apenas se queixa de dores nas costas. Ele tem hérnia de disco há anos e a solução seria cirúrgica, alternativa descartada por enquanto. Prefere fazer suas próprias refeições, levando alimentos do seu gosto na “caixa cozinha”, mas sem incluir frutas, verduras ou legumes, “que não é muito chegado”. Em compensação toma muita água mineral e muito chimarrão, três ou quatro vezes ao dia, não correndo o risco de ficar desidratado, garante sorrindo. Neivo não tem problemas de saúde, a não ser a dor nas costas, que depois de algumas sessões de massagens de uma comadre, que é massoterapeuta, quase sumiram. Essas massagens foram feitas há quase um ano e ele está se sentindo muito bem. E, quanto à alimentação, garante que come de tudo, sem problemas.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Historia dos Cegonheiros

Com a industrialização nacional e com o crescimento econômico do país, já nas décadas de vinte e trinta, surgiu um grande espaço para grandes montadoras automotivas se instalarem aqui, visando tanto o mercado interno, como a exportação para nossos vizinhos na America latina. É ai que entram os caminhões cegonha. 
Hoje é possível levar até 11 carros em uma única cegonha, em caminhões 6x2, muito diferente de como era nas década de 1930 e 1940. 
O transporte de veículos leves sobre os pesados começou com charretes, nos Estados Unidos, em carrocerias sem partes moveis, apenas duas plataformas, cinco em cima, totalmente expostas e quatro em baixo, em um espaço quase fechado, não havia comandos hidráulicos, e a pouca organização da carga não permitia levar muitos carros de uma vez só. O embarque era feito por rampas metálicas ou de madeira.
O mais comum eram levar de 3 a 5 carros apenas, e na maioria eram veículos utilitários diversos, pois apenas as famílias muito ricas tinham veículos particulares para lazer.
Figurinhas fáceis nos bastidores dos autódromos, os caminhões que levam os equipamentos das equipes – carro incluído – sempre foram um show à parte. Na era dos gigantescos motorhomes da Fórmula 1 que, em nada se parecem com uma carreta, é difícil imaginar que há algumas décadas, os carros de corrida eram transportados sobre os caminhões, completamente expostos. Nesta época, as grandes fabricantes faziam pinturas especiais e até veículos inteiros exclusivamente para levar os bólidos aos circuitos. Uma delas é a Mercedes-Benz, cujo primeiro modelo destinado à atividade completa 75 anos.
Cegonheiros, 1969 ...
Fotos de Onório Scatolla, que trabalhou como cegonheiro nos anos sessenta e setenta, levando carros para a cidade de Encantado-RS e região.
Na foto acima, o Mercedes 11.11 truck carregado com cinco carros, um Corcel cupê e um Aero embaixo, dois Corcel quatro portas e um Fusca "pé-de-boi" em cima! -Incrível esse pé-de-boi aí, será que era carro que ficou encalhado no pátio?
Na foto abaixo, o Mercedão carreta carregando nove Ford Corcel, entre cupês e sedans... E um deles ia sobre a cabine mesmo!
Um Ford F-600 1968 levando mais uma "fornada" de Corcel OKm...
FORD - Model "A" 1931 - Caminhão GM - Cegonha - 29x41. Essa é para ver sempre, acho muito linda essa foto
Uma rara imagem de caminhão "cegonha" no Brasil! Segundo dados escritos na própria foto, trata-se das primeiras unidades da Willys desembarcando em um revendedor de Encantado, no Rio Grande do Sul, no ano de 1964. Nesta época, os valentes Mercedes-Benz LP 321 representavam uma boa parcela dos caminhões que circulavam por estas terras. Atualmente é muito difícil encontrar um exemplar em boas condições.Fonte: Portal dos Cegonheiros

São Paulo teve 6.958 roubos de carga em 2011

O Estado de São Paulo teve, em 2011, 6.958 ocorrências de roubo de cargas, segundo números da Secretaria de Segurança Pública divulgados esta semana pelo SETCESP e pela FETCESP, entidades que representam as transportadoras paulistas.
De acordo com o levantamento oficial, o ano passado teve 4,61% a menos ocorrências de roubo de cargas, em comparação com os 7.294 roubos de 2010. Apesar da redução no número de ocorrências, 2011 apresentou um aumento no prejuízo com as cargas subtraídas: R$ 295,855 milhões, contra R$ 279,756 milhões no ano anterior, aumento de 5,75%.

O levantamento do roubo de cargas no Estado mostra que a rodovia com maior número de ocorrências foi a Anhanguera, com 217 roubos, seguida pela Dutra, com 185 ocorrências e pela Régis Bittencourt, com 140 crimes.

A maioria dos roubos foi feita no meio da semana, entre terças e quintas-feiras, e o horário preferido pelas quadrilhas em 2011 foi a faixa entre as 10h e o meio-dia. Os produtos alimentícios foram o tipo de carga que mais atraiu os ladrões, com 1.715 ocorrências, com os eletroeletrônicos em segundo, com 1.102 roubos.
Considerando o prejuízo do roubo, os eletroeletrônicos lideram o ranking das cargas roubadas em 2011, com R$ 85,323 milhões subtraídos.
Segundo o Coronel Paulo Roberto de Souza, que assina o relatório do roubo de cargas com os dados oficiais, tabulado pelas entidades do setor, a localização das ocorrências ficou fortemente concentrada na capital e na Região Metropolitana, com 81,65% dos roubos. Em seu relatório, Souza destacou também que 38,42% dos roubos, 2.673 ocorrências, correspondem ao roubo de cargas com valores inferiores a R$ 3.000,00. Entre as cargas mais valiosas, com avaliação acima de R$ 100,000,00, foram 503 ocorrências, que correspondem a 7,22% de todo o roubo no Estado.
O relatório completo sobre o roubo de cargas no Estado de São Paulo pode ser encontrado no site do SETCESP, no link: http://www.setcesp.org.br/assessoria_estatistica.asp

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

MAN gera receita recorde em 2011

A MAN SE fechou o ano fiscal de 2011 com resultados positivos. A área de veículo comercial e engenharia mecânica da empresa gerou um aumento de 12% na receita no ano passado, para um novo recorde de € 16,5 bilhões.
“O ano de 2011 foi de muito sucesso para o Grupo MAN. Apesar da continuada incerteza dos mercados financeiros em particular, novamente tivemos sucesso em superar as boas cifras do ano anterior”, diz o Dr. Georg Pachta-Reyhofen, CEO da MAN SE.

O lucro operacional da marca cresceu 43% em relação a 2010, chegando a € 1,5 bilhão, enquanto o retorno sobre vendas aumentou de 7,1% para 9%, gerando um crescimento lucrativo no último ano.
A previsão de ganhos para 2012, porém, não é tão animadora. “Esperamos que o mercado de veículos comerciais na Europa se estabilize ao redor do nível de 2011. Por outro lado, as vendas no Brasil diminuirão. Globalmente, a receita na área de negócios de Veículos Comerciais deverá cair ligeiramente em até 5%, enquanto a receita da área de negócios de Power Engineering deve crescer em cerca de 5%. No Grupo MAN como um todo, esperamos, portanto, que a receita caia ligeiramente, e leve também a uma queda no lucro operacional. É provável que o retorno sobre vendas permaneça na meta da média de longo prazo de 8,5%”, afirmou Frank H. Lutz, CFO da companhia.
No mercado brasileiro, a MAN Latin America foi novamente a líder para caminhões de mais de 5 toneladas em 2011, quando registrou o melhor ano da história da empresa. Foram comercializados 72.102 veículos, um aumento de 10%. A receita cresceu 14%, chegando a € 3,6 bilhões, e o lucro operacional importou em € 400 milhões. Também foi estabelecido um novo recorde de produção, com mais de 83.000 unidades fabricadas.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Fórmula Truck 2012 é lançada com evento em São Paulo e promessa da presidente

A largada da Fórmula Truck 2012 ainda está longe. Mas um evento com mais de 300 convidados, realizado em São Paulo na noite desta quinta-feira, deixou claro que a expectativa da próxima temporada é alta. “Se 2011 foi bom, 2012 vai ser ainda melhor”, prometeu a presidente da Fórmula Truck, Neusa Navarro Félix, ao fim de breve discurso
A solenidade que integrou o lançamento da temporada teve como mestre de cerimônias o jornalista Téo José, narrador das corridas da Fórmula Truck nas transmissões ao vivo pela Rede Bandeirantes. Uma edição em vídeo mostrou as pistas que vão receber as dez corridas de 2012, todas válidas pelo Campeonato Brasileiro – e quatro contando pontos pelo Sul-Americano – e apresentou os pilotos que vão participar da temporada, a 17ª da categoria.

Neusa Navarro Félix falou durante o coquetel que antecedeu o jantar oferecido aos convidados. “Quero frisar aqui, de coração, o meu agradecimento a todos os colaboradores que fazem esse grande evento que é a Fórmula Truck, nossos patrocinadores, a imprensa”, disse a presidente da categoria, bastante emocionada. No palco, ela foi homenageada pelo piloto Felipe Giaffone, atual campeão da Truck, com um buquê de flores.
O lançamento da temporada 2012 também revelou a nova piloto do Pace Truck: a partir de 2012, a atribuição será da modelo paulista Talula Pascoli, que substituirá Mariana Felício. Ela vai conduzir o caminhão de apoio, que neste ano passa a ser um Ford Cargo. A recepção a Talula foi conduzida pelo gerente de Marketing da Ford Caminhões, Pedro Aquino, que brindou a modelo entregando-lhe um buquê.
A preparação do evento festivo valorizou os motivos da Fórmula Truck. À recepção do Spaço Quatá foram expostos os caminhões que Petrobras, Crystal e Bridgestone-Bandag utilizam no Truck Test, ação promocional que antecede cada corrida da categoria. O ambiente interno destacava três dos minicaminhões do projeto social Truck Kids. O evento festivo foi encerrado com show musical da cantora Patrícia Limah.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Car System investe em telemetria

O número de roubos de caminhões no Brasil cresce cada vez mais. Segundo estimativas da NTC&Logísticas, o roubo de cargas, em 2010, custou às transportadoras cerca de 880 milhões de reais. O roubo de veículos desse porte no país cresceu 39,7%, nos meses de agosto a outubro, se comparados ao trimestre anterior. Para proteger suas frotas, os empresários do setor de cargas estão cada vez mais atentos às novas tecnologias. Nos equipamentos e softwares disponíveis com essa finalidade existe um novo e importante aliado a esses empresários, que, por meio da telemetria, possibilita também conhecer como são utilizados seus veículos de transportes e como se comportam seus motoristas.
A Car System, empresa líder no setor de rastreamento e monitoramento de veículos, sempre atuou junto ao consumidor final, por meio de equipamentos instalados em carros e motos. Hoje, visando atender o mercado corporativo com a mesma excelência que atua junto ao consumidor final, e procurando ampliar seu faturamento nos próximos anos, parte para esse mercado, que atualmente representa apenas 5% do faturamento da empresa. Segundo o presidente da Car System, José Melo, esse percentual deve subir para 30% até 2015.
A aposta na área de transportes, e a expectativa do faturamento recorde, fez a empresa investir R$ 3 milhões em desenvolvimento de produtos, softwares e treinamento. Os serviços oferecidos para esse tipo de setor ultrapassam o monitoramento comum, possuindo desde sensores que avisam onde e quando o baú da carga foi aberto até a velocidade média e o consumo de combustível de cada veículo. Mais do que apenas a segurança da carga, o lucro do setor de transportes também depende do acompanhamento dos custos de manutenção dos componentes da frota. “Entendemos que a palavra de ordem para o empresário do setor não seja investimento, mas sim o lucro que estas ferramentas possam trazer para as empresas, diminuindo custos muito representativos”, afirma Melo.
A utilização dos equipamentos oferecidos pela Car System proporcionam muitas vantagens aos clientes, tais como: redução média de até 40% de acidentes, aumento médio de 20% na produtividade da frota (menos paradas para reparos nos veículos), redução média de até 15% no consumo de combustível, aumento de 10 a 15% da vida útil do pneu, aumento médio de 20 a 30% na economia das lonas de freio.
Com uma central de monitoramento trabalhando 24 x 7 (24 horas por dia, durante os 7 dias da semana), a Car System utiliza um software próprio, desenvolvido com tecnologia Microsoft TM Silver Light. Esse programa, através de sua forma de apresentação, traz conforto ao cliente, pois possui diversas ferramentas e inúmeros modelos de relatórios gerenciais e permite variados níveis de customização. Os equipamentos ainda possibilitam monitorar viagens de diversos veículos em tempo real, enviar comandos aos motoristas, verificar combustível e determinar rotas. Trata-se de um módulo revolucionário para o setor logístico da empresa, pois agrega a inteligência da logística ao uso dos equipamentos e processamento de informações.
Com dez anos de mercado, a Car System já fechou importantes contratos com empresas como Transgil, Ductor, Odebrecht, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão responsável pela vistoria em rodovias federais. Mais recentemente também fechou contrato com a Vale, uma das maiores mineradoras do mundo.
FONTE: Assessoria de Imprensa Car System

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Usa droga quem quer: vício atrás dos volantes.

Salvador/São Paulo em 30 horas. Mossoró/São Paulo em 24 horas. Itajaí/Fortaleza em três dias. Como cumprir esses prazos transportando 30 toneladas em um caminhão? Utilizando dois motoristas ou obrigando que um deles fique longos períodos sem dormir.
Como a segunda opção representa menos custos, transportadoras sem escrúpulos e sem noção de que podem perder muito mais do que a carga, passam a escala de horário e o motorista que faça a loucura que quiser para cumpri-la.
Os motoristas ficam na encruzilhada: aceitam a tarefa e partem para a estrada abastecidos de rebite, cocaína e crack, arriscando suas vidas e as vidas de outras pessoas, ou se recusam a cumprir o horário e perdem o emprego? Na maioria das vezes, as contas falam mais alto e o caminhoneiro sai para uma viagem que pode não ter volta.
Mas o que leva o caminhoneiro a se drogar e entrar em uma estrada? O motivo mais frequente apontado pelos próprios motoristas é o curto espaço de tempo que as empresas dão para cumprir um determinado percurso. "Uma empresa me obrigava a fazer Salvador/São Paulo em 48 horas", afirma Claudio Cosme Moreira, 32 anos, e há oito na estrada. "E eu cheguei a fazer em 30, na base do rebite e da garrafinha", afirma sorrindo. A garrafinha era usada para urinar, sem ter que parar nos postos, o que tomaria tempo.
"Eu tomei muito rebite para cumprir horário porque tinha a ilusão de ganhar dinheiro, pagar as contas e não é nada disso", garante Moreira. "Hoje eu não tomo nenhuma droga, estou muito bem, com dois caminhões e aos 32 anos de idade, estou bem fisicamente, 'to novo'. Se eu continuasse na tocada que estava, não chegaria aos 40 anos. A droga acaba com as pessoas".
É usual no meio, falar que o caminhoneiro é um "coitado, refém dos patrões". Mas uma voz afirma em alto e bom tom que isso não é verdade, que o caminhoneiro tem sua parte de culpa. "Se o patrão te manda dirigir a noite toda, troque de patrão", aconselha Emilio Dalçoquio, diretor Operacional da Transportes Dalçoquio. 
"Se o cliente te manda dirigir a noite toda, troque de cliente e se a vida lhe transformou em um drogado, troque de vida. Atualmente existe um grande número de ofertas para motoristas bons, capacitados e com consciência. Só toma droga quem quer", afirma.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ANTT homologa, e empresa lança rede de frete eletrônico com cartão bandeira Visa

Mais uma empresa conquistou o direito de atuar como Administradora de Meio de Pagamento Eletrônico de Frete. Nesta terça-feira, 2 de fevereiro, o Diário Oficial da União homologou a NDDigital pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que desenvolveu o nddCargo como solução para gestão de pagamento eletrônico de frete, coleta e triagem de documentos.
O nddCargo conta com um cartão com múltiplas funções da bandeira Visa, totalmente voltada para o transporte de cargas. Em setembro de 2011, a ANTT regulamentou a resolução número 3.658, que trata sobre o pagamento de fretes para o transporte rodoviário de cargas. Conforme a resolução, a chamada carta-frete foi extinta e todos os pagamentos deste tipo de serviço deverão ser cadastrados em uma administração de meios de pagamento eletrônico, a ser habilitada pela agência.

O cartão da NDDigital é adequado aos principais TMSs (sistema de gerenciamento de transporte) e ERPs do mercado, possibilitando, também, integração através de webService, diretórios ou banco de dados. O cartão funciona em total harmonia com os demais documentos eletrônicos, pois trata-se de uma suíte de soluções que pode contemplar: NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica), CL-e (Capa de Lote Eletrônica), entre outros.
As vantagens e funcionalidades do nddCargo beneficiam as três pontas envolvidas no transporte de cargas. Os caminhoneiros também contam com benefícios exclusivos, desde o uso de um cartão com a bandeira Visa, que é aceito em todo o país e possui as funções Frete, Vale Pedágio e Crédito, até poder solicitar cartões adicionais para familiares e condutores autorizados. Além disso, têm acesso ao portal de atendimento ao caminhoneiro na internet ou por 0800 e contam com uma ferramenta que dará gestão através de relatórios sobre os seus recebimentos e saldos, podendo realizar transferências entre os cartões ou para contas na instituição financeira de sua preferência, pois o nddCargo não obriga o caminhoneiro a estar vinculado com nenhuma instituição financeira.
Mais informações sobre a nova ferramenta podem ser encontradas em www.nddcargo.com.br. Há também o www.carregadodevantagens.com.br, que traz 10 Perguntas e Respostas rápidas sobre a ferramenta.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Brasil é o maior mercado da Scania pelo terceiro ano

Pela terceira vez consecutiva, o Brasil desponta como o maior mercado da Scania em todo o planeta. Dados do balanço mundial da montadora, divulgados esta semana, mostram a unidade brasileira, que fabrica caminhões e ônibus, à frente de mercados importantes, como Rússia e Alemanha.
Segundo as informações da montadora, o Brasil foi responsável pela venda de 13.011 caminhões pesados, 424 semipesados, 1.652 ônibus e 2.515 motores. A filial brasileira da Scania aposta nas novidades da motorização Euro 5, com as novas plataformas de 9 e 13 litros, e na linha V8 como os responsáveis pela manutenção do crescimento de vendas no País.
Além disso, a Scania comemora o melhor resultado em vendas de ônibus nos últimos 20 anos, com o crescimento de 83% em relação a 2010, com a comercialização de 1.652 veículos. O desempenho no segmento foi marcado, entre outros fatores, pela venda dos ônibus a etanol em São Paulo, pela entrada no sistema BRS (Bus Rapid System), no Rio de Janeiro, pela consolidação do chassi de 15 metros e renovação de frota. No segmento de caminhões os modelos mais comercializados em 2011 foram o G420, com 5.200 unidades, e o P340, com 2.822 unidades.
“A estratégia de médio prazo é ser um forte competidor no segmento. Em 2011, a Scania procurou entender o perfil de compra do segmento, formou equipe de vendas e analisou a melhor forma de operar. A partir de agora, a marca já tem um desenho mais claro de como atuar”, afirma Roberto Leoncini, diretor-geral da Scania no Brasil.

Recorde 
Em 2011, a Scania comercializou mundialmente o total de 80.108 caminhões e ônibus, volume que representou crescimento de 26% comparado a 2010.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Projeto obriga caminhoneiros autônomos a realizarem exames médicos periódicos

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3030/11, do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que obriga os motoristas de caminhão autônomos a realizarem exames médicos periódicos. Segundo a proposta, os exames serão repetidos com frequência variada, levando em conta a idade do trabalhador e sua condição de saúde, mas devem ser realizados em intervalos mínimos de dois anos.
As regras quanto à periodicidade dos exames, à exigência de eventuais exames complementares e aos mecanismos de controle para garantir a aplicação da lei serão definidas pelo Executivo. A determinação entrará em vigor 180 dias depois da sanção da lei.
O projeto é semelhante ao PL 2895/08, do ex-deputado Barbosa Neto, que foi arquivado com o fim da legislatura anterior. 
Aguinaldo Ribeiro lembra que a legislação não exige de autônomos a realização de exames médicos. “Dificilmente esse profissional terá a consciência e a motivação necessárias para submeter-se a exames preventivos, colocando em risco não apenas seu bem-estar, mas também a vida da população geral que trafega pelas estradas brasileiras”, argumentou.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Bens de capital de transportes impulsionam ano fraco da indústria

Andou de lado a indústria nacional no ano passado. Cresceu quase nada, 0,3%, bem menor que em 2010 (10,5%). “A própria elevação da taxa de juros, o nível de estoque elevado na maior parte dos setores, acabam sendo algumas das explicações para esse comportamento mais moderado que a atividade industrial construiu no ano de 2011”, afirma André Luiz Macedo, gerente de pesquisa do IBGE.
As montadoras investiram em design, em novas cores, mas, diante do preço dos importados, os carros produzidos no Brasil perderam o brilho e frearam o avanço da indústria na média. Na contramão, deslancharam os bens de capital, como os caminhões, que tiveram o melhor desempenho de todos os setores.
Instalada no Brasil há 55 anos, uma fábrica do setor nunca vendeu tanto como em 2011. “Quem mais comprou caminhão são todas as empresas que estão relacionadas a logística e, especificamente, no ramo de construção civil, de agricultura, de mineração e de infraestrutura como um todo no país”, diz Ronald Linsmayer, vice-presidente da operações de caminhões da Mercedes-Benz.
Caminhão não é como um carro, um bem de consumo. Caminhão é investimento. Só compra quem pretende ampliar a produção e vender mais, principalmente no Brasil, onde quase tudo é transportado por estradas.
O crescimento desse setor está diretamente ligado às necessidades de expansão das empresas brasileiras e a condução da economia no país. “No começo do ano passado, o governo adotou medidas para desestimular o consumo de bens de consumo duráveis, e automóveis estão dentro desta categoria. Caminhões é diferente, caminhões têm a ver com produção, investimento, e o governo, ao contrário, tem estimulado”, diz Celso Toledo, economista da LCA Consultores.