Assim como
qualquer outro emprego requer certas condições, conhecimentos e
habilidades ao candidato para contratação, quem trabalha como motorista
autônomo tem de cumprir uma série de exigências para sempre conseguir
cargas, ir para a estrada e ganhar o próprio sustento. Em geral, as
empresas solicitam três itens básicos: nome atualizado junto a
seguradoras, caminhão com menos de 10 anos de uso e sistema de
rastreamento. “As transportadoras pedem tudo quanto é coisa”, brinca o
carreteiro René Sandre, de 58 anos e autônomo desde os 20. Em sua
opinião, o profissional independente precisa estar cadastrado em todas
as seguradoras. “Não basta ter só uma, porque as transportadoras
trabalham com empresas diferentes e para não perder carga é melhor ter
todas”, acrescenta.
As condições do
veículo do autônomo também são avaliadas pelas empresas. “Como o
caminhão é a nossa ferramenta de trabalho, precisa estar em bom estado,
os contratantes exigem veículos com 10 anos de uso no máximo,” explica o
motorista João Pelegrino Mataloso. Dono de um Scania, ano 92, João
considera difícil dizer qual o modelo preferido pelos transportadores na
hora da contratação. “Não tem um tipo de veículo mais pedido, o modelo é
de acordo com o tipo de carga a ser transportada”, explica o autônomo.
Já Alfredo Carlos
Magnus, transportador de máquinas e peças indivisíveis do Rio Grande do
Sul para o Rio de Janeiro, aponta outro motivo para a falta de adesão
do equipamento. “Não tenho e nem quero ter, isso é um ‘prato cheio’ para
os assaltantes. Como posso deixar que alguém saiba o lugar exato onde
estou? Prefiro não ter, porque se alguma coisa acontecesse comigo na
estrada, desconfiaria do sistema”, pontua o carreteiro. No entanto, o
assessor da presidência no Setcesp (Sindicato das Empresas de
Transportes de Carga de São Paulo e Região), Adauto Bentivegna Filho,
diz que “esses e outros requisitos são importantes para garantir um
transporte mais seguro tanto para a vida do motorista quanto para manter
as condições de uso do bem transportado”.
Cientes das
condições impostas pelo mercado para se trabalhar, autônomos tentam
cumprir a lista de requisitos, mas não demonstram tanto empenho em
preencher 100% dos pedidos das transportadoras, por conta da
desvalorização da categoria, os baixos fretes pagos pelos carregamentos,
além das comissões embolsadas por agenciadores de cargas e a aplicação
de restrições à circulação de caminhões nas principais vias centrais das
capitais.
Os inconvenientes
do dia a dia da profissão têm desmotivado motoristas a permanecerem na
profissão. Ilmar Maoski, autônomo há oito anos, diz sentir-se
desvalorizado e pensa em vender o caminhão. ” A vida na estrada é
sofrida, as viagens não compensam mais, os fretes estão tão baixos que
as vezes volto de uma cidade para outra vazio. Prefiro não carregar”,
reclama.
Levantamento
realizado no início desse ano pela NTC & Logística, entidade
representativa do setor, aponta defasagem de 11,95% nos fretes pagos
pelo transporte rodoviário de cargas no Brasil. Além disso, segundo o
autônomo Vandimar Macedo, o lucro pela carga transportada cai ainda mais
devido a comissão paga ao agenciador. “Se, por exemplo, as empresas
oferecem R$2 mil para uma viagem de São Paulo a Brasília, os
agenciadores pegam R$ 500 como comissão e divulgam um frete de apenas
R$1.500″ diz. A agenciadora de cargas do Terminal Fernão Dias, Fernanda
Souza Maia, explica que não há uma porcentagem padrão usada no cálculo
da comissão dos agenciadores. “Existem períodos em que a procura pela
carga é muito grande, então é onde podemos cobrar um valor maior pela
comissão, mas existe também o outro lado, quando temos muitas cargas e
poucos motoristas. Muitas vezes cobramos abaixo que de costume para não
perder a transportadora”, explica.
Para o autônomo
Arlindo Almeida Fernandes, há companheiros de profissão que contribuem
para a existência de fretes com baixos. “Como têm muitos autônomos no
mercado, as transportadoras jogam o valor do frete lá embaixo e acabam
escolhendo o motorista que aceita o preço oferecido”, afirma.
Enquanto as
mudanças tanto para o setor quanto para a categoria não chegam, o
assessor da presidência do Setcesp aconselha aos autônomos a investirem
no aprimoramento profissional. “É importante fazer cursos de reciclagem
oferecidos pelo Sest Senat, manter documentos em ordem e atualizados,
além de possuírem veículos em condições de uso e com a segurança
necessária”, sugere Adauto Bentivegna.
Norival de
Almeida Silva, presidente do Sindicam (Sindicado dos Transportadores
Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo), concorda com o
representante do Setcesp e acrescenta que deve haver mais união entre os
profissionais da categoria. “É preciso chamar a atenção dos autônomos
para que sejam mais presentes perante suas entidades e dirigentes,
cobrando mais direitos e informações sobre o segmento onde trabalham.
FONTE: Revista O Carreteiro
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