sábado, 10 de agosto de 2013

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O JOVEM SEM EXPERIÊNCIA E O PRIMEIRO EMPREGO COMO CAMINHONEIRO

O rapaz da foto é Diego Wilson Moreira, 26 anos, de São Paulo. Ele é um caso raro de jovem que conseguiu uma oportunidade de ser contratado por uma transportadora que não lhe pediu experiência anterior. Wilson está passando por treinamento. Já pilota carreta em curtas distâncias e o objetivo dele é o bitrem. É isso que a gente vai mostrar no Pé na Estrada, neste domingo, às 12h, pela Band.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Empresas querem mudanças na Lei do Descanso


A Lei do Descanso continua a ser tema de debates entre empresários e governo. Segundo matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, as empresas de agronegócio e as grandes transportadoras estão pressionando por alterações na legislação que foi aprovada no ano passado. Como forma de aumentar a segurança nas estradas, a lei impõe restrições ao tempo de direção dos motoristas que passaram a ter direito a 30 minutos de parada a cada quatro horas de direção e um total de 11 horas seguidas de descanso diário.
Segundo a reportagem, as empresas argumentam que a lei eleva custos ao consumidor e que sua execução é impraticável. Mas este argumento é refutado pelo Ministério Público do Trabalho e entidades ligadas à segurança no trânsito. Uma proposta em discussão no Congresso, e também encaminhada à Casa Civil, permite que a jornada passe a ser de seis horas seguidas com 30 minutos de descanso. E que o tempo de descanso diário possa ser quebrado em oito horas mais três horas. Além disso, o limite de horas extras passaria de duas para quatro.

Segundo o governo, há estudos que mostram que as causas primordiais de acidentes nas rodovias brasileiras são a fadiga do motorista, responsável por 18% dos acidentes, e o sono, em 42% dos casos. Outro número interessante: 93% dos acidentes na estrada são por falha humana. Segundo o jornal, a discussão não pode se limitar à fadiga e ao sono. Motoristas de caminhão estão expostos à alimentação de rua, ao estresse psicológico e social, ao isolamento da família, ao medo de sofrer acidente, de causar dano a terceiros e ao patrimônio, de ser assaltado, sequestrado e até morto.
FONTE: Blog Caminhões e Carretas