segunda-feira, 16 de abril de 2012

Montadoras investirão US$ 22 bi no BRA .

As montadoras de veículos deverão investir US$ 22 bilhões, no Brasil, até 2015, foi isso que afirmou Cledorvino Belini, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) a Guido Mantega, ministro da Fazenda. Os representantes dos fabricantes automotivos estiveram com o político para discutir o novo regime do setor, que dará incentivos ao segmento para aumentar o conteúdo de componentes nacionais nos carros, e entrará em vigor entre 2013 e 2017.
“O grande esforço agora é em busca da competitividade do setor no Brasil”, disse Belini, depois de se encontrar com o ministro.
De acordo com o executivo, este aporte fará com que toda a cadeia automotiva, montadoras e fabricantes de autopeças, cresça já a partir deste ano. Belini ainda ressaltou a importância das desonerações da indústria e das melhores condições de crédito para aumentar a produção.


No encontro, a Anfavea pediu atenção também a oferta de crédito no varejo para a venda de veículos, que está intrinsicamente ligada a produção. O presidente da entidade afirmou que o financiamento ofertado, pelos bancos públicos federais, ao consumidor ainda é baixo.
O executivo explicou que há dificuldades na comercialização de caminhões e na renovação de frota, e também destacou as dificuldades para conseguir o diesel S50. “Na realidade, a quantidade de postos que está sendo implementada, no País, é satisfatória. Porém, os frotistas não têm a segurança de que a capilaridade de postos será suficiente para fornecer o combustível [para os caminhões]. Isso é uma questão que precisa ser resolvida”, destacou.
Na última semana, o Governo anunciou o novo regime automotivo, que inclui aumento de repasses do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) à indústria; redução das taxas de juros fixas de 10% para 7,7% ao ano para ônibus e caminhões com produção nacional, e o aumento do prazo total do financiamento de 96 meses para até 120 meses. Os juros do Procaminhoneiro caem de 7% ao ano para 5,5%, mas, para os ônibus híbridos, a taxa de 5% foi mantida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário